domingo, 14 de maio de 2017

Narrativa (entrevista)



TEMA: O LEITOR QUE A ESCOLA ME FORMOU
TÍTULO: Mesmo sendo difícil, é possível.


Cristiane da Conceição Silva, nascida em março de 1989, natural de Atalaia no estado de Alagoas, cursou o ensino fundamental na escola de 1º Grau João Cordeiro de Souza Junior. Deu seguimento aos estudos na Escola Estadual Floriano Peixoto, formou-se em Letras pela Universidade Federal de Alagoas, especializou-se em Mídias na educação pela mesma universidade. A partir dos conhecimentos obtidos em sua formação e também suas experiências vividas, atua como professora de Língua Portuguesa em uma escola do estado de Alagoas.
A história contada a seguir é estruturada a partir de uma entrevista realizada com uma professora de ensino médio chamada Cristiane.
Ao iniciar a entrevista com a professora, perguntei-a sobre como foram seus primeiros anos escolares e, segundo a entrevistada, a escola, ao que parece, não a envolveu no mundo das leituras, porque as atividades realizadas em sala de aula eram reproduções, como, por exemplo, repetir o que estava escrito na primeira linha do caderno nas demais linhas, cobrir as letras ou copiar o que estava no quadro negro. De acordo com Cristiane, as crianças não foram apresentadas à leitura de livros - nem mesmo infantis-, primeiro a escola não tinha uma biblioteca, segundo a quantidade de livros didáticos não era suficiente para todos os alunos.
Perguntei se ela não se sentia distante dos livros e se houve falta de incentivo ou estímulo, mas Cristiane respondeu que a partir da chamada 5ª série, deu-se início sua jornada e prazer ligados à leitura. Recebeu um livro de Língua Portuguesa que continha narrativas que para a maioria dos colegas eram “enormes”, mas que para ela eram viagens que levavam a novos mundos, a apresentavam a novas pessoas, proporcionavam conhecimentos além de sua casa, além de sua rua, além do âmbito escolar. Gostava de ler livros de outras séries, até mesmo alguns deixados no canto na escola.
Continuamos nossa conversa sobre a sua inserção no mundo da leitura, então indaguei sobre o que isso trouxe de benefícios para sua vida, para sua formação e ela prontamente me respondeu que colaborou para um bom ensino médio, visto que a maioria de seus colegas de classe tinham dificuldades para interpretar textos nas aulas de Língua portuguesa ou mesmo problemas matemáticos. E ainda continuou...Afirmando que sua vida escolar, mesmo que precária em alguns momentos foi decisiva nas suas escolhas futuras como, por exemplo, a faculdade.
Já que chegamos a essa parte, fiz algumas perguntas: Como foi o início do curso? Sentiu dificuldades com os textos das ementas? Algum momento pensou em desistir, por qualquer motivo? A entrevistada me disse que sentiu dificuldade, como a maioria, mas foi além e não lia apenas os textos propostos pelos professores, buscava leituras complementares. E seus desafios eram também a fonte de sua vontade de continuar.
Solicitei que citasse alguns livros com os quais já teve contato ou conseguiu realizar a leitura por completo. Ela elencou alguns: Vidas secas (duas vezes), A hora da estrela, A cabana, A árvore que dava dinheiro, A lei de diretrizes e bases da educação, além de alguns de suspense e ficção, alguns que faziam sucesso na época, alguns romances, muitos contos, muitas crônicas, muitas resenhas, entre outros. “A partir disso não parei, fiz minha pós para enriquecer meus conhecimentos e me engrandecer enquanto cidadã”. (Cristiane, professora)
Finalizei a entrevista perguntando: Você acredita que a escola te transformou em uma leitora? Se sim, que tipo de leitora você se formou? E a resposta recebida foi: Não podemos depender só da escola para sermos leitores, ela ajuda bastante, com um esforço contínuo de professores, mas que às vezes é insuficiente. Logo, faz-se necessário aproveitar o que temos, porém não nos contentarmos. E frisou que é importante compartilhar conhecimento com outros: sejam colegas de turma, amigos, irmão vizinhos, pais ou mães. Segundo Cristiane: “A escola indicou, em alguns momentos, caminhos, segui esses caminhos e fui além”.
            Com a entrevista narrada acima, concluo afirmando que a escola é um fator fundamental na formação do leitor, com a colaboração dessa instituição, de toda a comunidade escolar é possível ser inserido no maravilhoso universo da leitura, mas que é necessário querer e sempre buscar aproximar mais e mais pessoas para esse ambiente, pois muitos acham difícil ler e nem tentam. Mas é bom destacar que ao ser inserido, dificilmente sairá do mundo dos livros, da leitura.
Abaixo segue uma tirinha para demonstrar a diferença de quem já conhece livros e autores, e a visão de alunos que não tem o mesmo conhecimento.


            

domingo, 30 de abril de 2017

Resenha

Título: O caçador de pipas
Autor: Khaled Hosseini
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 365
Publicação: 2005




Resenha do livro “O caçador de pipas”

Escolhi esse livro, porque assisti ao filme homônimo, lançado no ano de 2007, e me chamou atenção por ser uma história triste, uma mescla de coragem e covardia, nos faz sentir o peso da culpa, mas principalmente o valor de uma amizade que vai além do tempo. E partindo do princípio de que, para um iniciante ou para os que leem pouco, deve-se escolher um livro que nos interessa, foi assim que o fiz.

O escritor estreante, Khaled Hosseini, consegue fazer uma narrativa fora do normal e ao mesmo tempo tão convincente, que nos faz refletir sobre nossos conceitos ou preconceitos e sobre as mudanças que podem acontecer em nosso cotidiano.
O Caçador de Pipas é uma obra com conceitos, além dos mencionados anteriormente que faz da história narrada única e em sua abrangência corriqueira pelas coisas, às vezes simples, que poderíamos ter feito para ajudar uma pessoa, mas por nossos medos, por nossa covardia não conseguimos e optamos pelo caminho que nos parece mais fácil, mais simples, porém que nos mostra ser mais espinhoso, mais complexo e de difícil solução.
As personagens do livro são bem desenvolvidos, com seus problemas, suas histórias e isso faz com que nos identifiquemos com alguns deles ou que nos inquietemos com suas atitudes no mínimo desagradáveis: abuso sexual -principalmente pedofilia-, abuso de poder, intolerância com o próximo, além de outros absurdos cometidos. Em pensar que tudo isso acontece na realidade, vou ficando cada vez mais entristecida com o decorrer da leitura.
No início do livro somos apresentados aos amigos Amir e Hassan, que vivem na mesma casa, cresceram juntos, seguindo os passos de seus pais. Mesmo sendo de mundos diferentes, viveram uma infância como companheiros. Mas vale destacar que o pai de Amir gostava muito de Hassan, por ele ser corajoso e digno, mesmo não sabendo ler e escrever. Isso causava uma certa inveja em Amir, mesmo assim a amizade entre os meninos continuava.
Havia um campeonato anual de pipas, onde Amir saiu campeão e Hassan, alguém que procurava as pipas para mostrá-las como se fosse um troféu. Com o feito de Amir, seu pai ficou orgulhoso por ele ter vencido a competição. Porém, quando Hassan foi procurar a última pipa, encontra Assef. Seu amigo Amir está a sua procura, quando testemunha Hassan sendo violentado por Assef. Falta coragem a Amir para intervir e ajudar seu amigo, além disso, prefere manter-se em silêncio sobre o ocorrido. Mas a culpa que sente é tão grande que acaba sendo um veneno para sua relação com Hassan. E isso me fez lembrar de uma fábula de Esopo, conhecida como “Os Dois Viajantes e o Urso” que pode ser lida no site: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula_os_dois_viajantes.htm. Essa fábula é uma narrativa sobre dois amigos que encontram-se em apuros e para salvar-se um deixa o outro para trás, assim como acontece com Amir que deixa Hassan passar pela situação descrita anteriormente, porque não tem coragem o suficiente para ajudar seu amigo. A fábula tem como moral: A desgraça põe à prova a sinceridade e a amizade.
            Amir não pode mais suportar a presença de Hassan, então planeja uma armadilha, escondendo no colchão do seu amigo, dinheiro e um relógio de pulso embaixo do colchão de Hassan com o intuito de incriminá-lo. Mesmo sendo inocente, Hassan assume a culpa pelo roubo. Sendo assim, Hassan e o homem que o criou deixam a família de Amir e se mudam para Hazarajat. Desde esse dia, Amir não voltou a ver Hassan, mas a culpa o atormentava constantemente. Creio que as palavras de Lúcio Aneu Sêneca, definem esses momentos da vida de Amir: A principal e mais grave punição para quem cometeu uma culpa está em sentir-se culpado. 
Amir e seu pai se mudam para Califórnia, EUA. Baba-pai de Amir- trabalha em posto de gasolina com o intuito de que seu filho possa cursar uma faculdade, mas é diagnosticado com um câncer de pulmão e acaba falecendo. Depois de alguns anos, Amir torna-se um romancista, já casado com Soraya, porém não podem ter filhos e não querem adotar uma criança.
Quinze anos após a morte de Baba, Amir viaja para o Paquistão para encontrar Rahim, um amigo de seu pai, que diz que Hassan e a mulher dele foram mortos e que seu filho, Sohrab, foi levado para um orfanato. Então Rahin pede para que Amir resgate o filho de Hassan e para conseguir convencê-lo conta um segredo de família: o homem que criou Hassan era estéril e o verdadeiro pai do amigo de Amir era seu pai, logo Amir e Hassan eram irmãos.
Amir, depois de muito resistir, vai à procura de seu sobrinho e recebe a informação de que o garoto está com um Talibã, que o usa como escravo sexual. E para surpresa de Amir, o oficial era Assef, o mesmo que tinha feito mal a Hassan estava com Sohrab. Eles brigaram na frente do menino e Sohrab ameaçou atirar no olho de Assef com um estilingue, promessa essa que cumpriu, dando espaço para sua própria fuga e de seu tio.
Quando li sobre o Talibã, lembrei-me de uma aula que tivemos, na qual minha professora de Leitura e produção de texto, Andreia, apresentou alguns livros, dentre eles estava “Eu sou Malala” de Malala Yousafzai e Christina Lamb que conta a História de uma jovem garota que encontrava-se num local controlado pelo Talibã. Essa garota lutou pelo direito à educação e não permaneceu calada diante das injustiças. Mostrando que mesmo com pessoas opressoras ao nosso redor, podemos nos fazer ouvir e ser fortes. Uma apresentação sobre o livro pode ser localizada em: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13536.

            O livro tem seu término com Amir e Sohrab indo aos EUA. Como não poderia ser diferente, Sohrab está fragilizado e não conversa. Mas eis que há uma celebração com uma competição de pipas e Amir decide comprar uma. Usando uma das antigas manhas de Hassan para derrubar uma pipa adversária, Amir consegue um pequeno sorriso de Sohrab, o que inunda Amir de alegria: o voo de uma pipa foi o início do retorno das emoções de Sohrab. Amir se sente livre da culpa que carregara desde menino.


            Uma das frases que me chamou atenção no livro foi “Por você faria mil vezes”. Frase dita no início da história por Hassan e repetida por Amir para Sohrab, o filho de seu amigo, o filho de seu irmão. Essa frase me lembra amizade, amor, sacrífico. Sacrifício me lembra dor. E muita dor está presente nesse livro, assim como em outra obra do mesmo autor, intitulada “Cidade do sol”. Dessa vez temos protagonistas femininas, mas que passam por muitos obstáculos, muitas lutas e diversidades numa sociedade opressora com a minoria, seja  crianças, mulheres, pobres, entre outros. Uma síntese sobre “Cidade do sol” pode ser encontrada em: http://leitorcabuloso.com.br/2011/08/resenha-a-cidade-do-sol-de-khaled-hosseini/.


sábado, 22 de abril de 2017

Aula 11

Snowden

Na aula de hoje foi visto  “Snowden”, um filme baseado em fatos reais de  um  ex- funcionário terceirizado da agência de segurança dos Estados Unidos, chamado Edward Snowden, que seria o inimigo número um da nação ao divulgar aos jornalistas uma série de documentos sigilosos que comprovam atos de espionagem praticados pelo governo estadunidense contra os cidadãos comuns e liderança internacional. Era um rapaz que tinha tudo, mas deixou tudo pelo seus princípios. Hoje ele mora na Rússia, o único país que teve coragem de abrigar um fugitivo do Estados Unidos. Ele também esteve dando uma entrevista no programa dominical “Fantástico” na qual falou que gostaria muito de estar aqui no Brasil, porém isso é impossível já que o nosso país mantém negócios com os Estados Unidos. Isso é uma pena, porque se não fosse ele ainda estaria acontecendo essas espionagens e crueldades com os cidadãos.
Depois de assistirmos, a professora falou um pouco do filme e sobre o assunto que  a fez  passar esse filme, que foi “Tecnologia digital bônus e ônus”. E isso nos faz refletir sobre todos os benefícios que a tecnologia traz para nossas vidas, mas também nos leva a pensar nos males que pode ocasionar, como por exemplo a cena em que aparecia uma câmera que servia para espionar e acabar com os inimigos e todos os que estavam por perto, sendo inocentes ou não. Logo após, tivemos novamente a roda de conversa.
Foi uma aula inspiradora, tanto pelo filme quanto pelas considerações feitas acerca do mesmo. Além disso, foi muito legal. Vimos o filme com muita pipoca, doces e chocolates. Realmente parecia que estávamos no cinema de verdade.

Bom, gente foi muito legal estar a bordo nessa viagem com vocês, mas chegamos ao fim. Sentirei sua falta. Até a próxima, beijos...



https://snowdenfilm.com/img/common/share.jpg

terça-feira, 11 de abril de 2017

Aula 10

Dificuldades enfrentadas no dia a dia


       Bom dia, meus viajantes! 

       Na décima aula de  Leitura e Produção de Texto não pude comparecer devido a chuva e aos transportes. Como sempre saí de casa cedo para trabalhar e estudar, mas  nenhum transporte passou. Só começou a passar depois de 5:30 min da manhã; posteriormente, cheguei às 6:40 min  em Maceió. Tive, também, mais um problema com o coletivo que eu pego. Devido às fortes chuvas, ficou alagado no bairro Santa Lúcia e o coletivo não pôde passar e por causa desse acontecimento o  ônibus teve que dar a volta, o  que levou o dobro do tempo esperado da chegada ao trabalho. Finalmente  cheguei ao trabalho às 7:30 min e tive que cumprir o meu horário  e então devido a esse acontecimento não pude comparecer à aula.
      Muitas pessoas passam por dificuldades. Isso é corriqueiro para quem trabalha e quem estuda como eu.  Nesses dias, por exemplo, aconteceu um terrível acidente com dois ônibus escolares; tiveram mortos e feridos. Foi muito triste. Eles eram estudantes e passavam pelas  mesmas dificuldades que eu e demais alunos passamos.
        Pelo que eu pude verificar com alguns alunos e nos blogs da leitura e produção de texto, tiveram algumas visualizações de alguns blogs com postagens de imagens e textos.  De acordo com o que apreendi, a aula foi voltada para  o assunto" imagem e texto" e também teve um novo conteúdo que no momento ainda  estou "por fora", mas sei que foi sobre "tecnologia digital no contexto da educação: bônus e ônus", que veremos mais na próxima aula, na qual veremos um filme  que terá esses assuntos. Houve também roda de conversa. 
       Então é isso...Nos veremos em breve com mais postagens. Beijos ...







Aula 9

Narrativas digitais

       Chegou o grande dia das apresentações das narrativas digitais. O primeiro trabalho a apresentar foi o da minha equipe. O nosso vídeo foi sobre o antes e depois de ir para a escola. Esse-vídeo- ficou bom, mas a professora Andrea mandou modificar, afirmando que não dava para ler, porque estava passando muito rápido, então foi modificado e o resultado vocês verão logo mais aqui em baixo.
      O vídeo do segundo grupo focou no texto “Mil e uma noites”, de maneira diferente, o vídeo falava de um professora muito rigorosa que mexia com psicológico dos seus alunos,  então quando um aluno se tornou professor ficou igual a ela ou pior.  Ele achava que era o certo a fazer já que teve esse mesmo ensino, mas conheceu uma aluna chamada Sherazade que mostrou outra forma de ensino e através da leitura ele se tornou uma pessoa melhor e mudou o seu jeito de pensar.
     O terceiro grupo apresentou sobre um aluno que era o pior aluno da sala, mas quando lhe mostraram a leitura, ele se apaixonou por ela e se tornou o melhor aluno da sala. Posteriormente, o quarto grupo falou sobre uma menina chamada Júlia que através da leitura se tornou escritora. Já o quinto grupo falou sobre como através da leitura nos tornamos pessoas melhores. Em seguida, o sexto grupo falou de um aluno que adorava ler, mas foi impedido pela professora. Essa professora informou que ele estava atrapalhando a aula, então ele perguntou o porquê disso, e ela apenas falou que  não estava no planejamento. O sétimo e último grupo falou também sobre o planejamento nas escolas e de como é mais fácil você aprender lendo do que vendo só gramática. Mesmo essa sendo de grande importância, faz-se necessário uma melhor forma de ensino.
     A professora Andrea depois de ter visto todas as narrativas, nos deu parabéns, pois todas as narrativas atingiram o tema proposto, mas tiveram uma falha: não teve intertextualidade nas narrativas. Ela falou um pouco sobre intertextualidade e também comentou sobre a prova, visto que os alunos tiveram dificuldade em responder a segunda questão e falou um pouco sobre ela.

       Depois tivemos novamente a roda de conversa e o que mais chamou a minha atenção foi o livro do Cleiton. Ele levou o livro de um autor alagoano, o nome dele não recordo no momento, mas o nome do livro era “Além das estrelas”. Foi muito legal da parte dele trazer um livro de um autor da nossa terra. Então é isso, até a próxima postagem, espero que vocês gostem do vídeo  da narrativa, beijos....

Aula 8


Avaliação
            
          
      Bom dia, meus viajantes! Chegou o grande dia da AB2, avaliação valendo seis pontos, na qual pude verificar  muitas diferenças da prova do ano passado; os textos e o assunto também. Não fui bem na avaliação, não tirei uma boa nota, mas já era de se esperar, já que eu não li todos textos, pois não foi um tema pelo qual eu me interessei. 
     Preciso ressaltar que seria mais fácil se tivéssemos monitoria, já que o tempo que temos é pouco e muito conteúdo para pouco tempo. Sendo assim, as aulas de  monitoria ajudariam muito até para entender melhor os assuntos e sanar  dúvidas. Isso é tudo, até a próxima postagem... Beijos!

http://pt.wikihow.com/Se-Tranquilizar-Ap%C3%B3s-Tirar-uma-Nota-Ruim-na-Faculdade

domingo, 19 de março de 2017

Janela da alma

                  
Aula 7

 Imagem e texto

      Não pude comparecer à aula por motivo pessoal, mas  pelo que verifique, com a minha colega Renata, a professora Andreia discutiu na aula sobre o documentário “ Janela da alma “que ela passou na aula 6 e focou muito sobre imagem e texto. Além disso, teve roda de conversa novamente.
    Voltaremos a nos ver, aqui no blog, na 8ª aula, visto que terei prova e muito assunto para conversarmos. Sendo assim, rezem por mim, vou precisar.  Por hoje é só, beijos...


http://www.topimagens.com/olhos


domingo, 12 de março de 2017

Texto e imagem


6- aula
Texto e imagem

Cheguei cedo na sala e fiquei aguardando a chegada dos alunos e da professora. Depois de muita espera começaram a chegar poucos alunos, acabei achando estranho, porque já era 1h20 da tarde e só tinha chegado quatro alunos. A monitora chegou na sala informando que a aula seria no auditório. Isso poderia ter sido avisado antes, mas tudo bem. Logo após a informação, fui ao auditório e lá estavam os outros alunos. Foi então que pude perceber que a professora Andreia iria passar um filme.
Continuamos aguardando a chegada da professora até que  ela chegou um pouco tarde. Pediu desculpas aos alunos, falou que veio de carona e essa carona demorou. A aula finalmente começou. E os assuntos abordados na sala foram esses:
-Elemento textualidade.
-Aceitabilidade
- Informatividade
- Situcionalidade
-Coesão e coerência, oralidade, escuta, escrita.
A relação interdiscursividade e a relação intertextualidade serão abordadas no decorrer do filme que ela irá passar. Bom, não é bem um filme é um documentário de pessoas deficientes visuais. O nome do documentário foi “janela da alma” do diretores João Jardim e Walter Carvalho  de 2001. Esse documentário discute a temática: “O que é visão?” Por meio de entrevistas, nas narrativas e nos roteiro veremos isso. Os entrevistado são pessoas brasileiras e pessoas de outros países; demonstrando, assim, diversas culturas.
A professora Andreia provocou os alunos para discutirem em relação ao roteiro e imagem que aparecem no documentário. Assim que começou o documentário deu para perceber que cada um dos entrevistados tinha problema de visão. Têm pessoas que não enxergam, mas veem além das pessoas que enxergam, porque eles veem o interior das pessoas. Diferente das pessoas que enxergam e só observam o físico. Existem muito mais coisas, porque eles dizem que eles tem um terceiro olho - o olho da alma. Mas a maior dificuldade de um dos entrevistados foi o fato de perder sua filha no mar sem conseguir enxergar ele ficou a apavorado, mas com ajuda de Deus saiu tudo bem e ele conseguiu achar a filha. Vimos também pessoas que usam óculos e por que usam têm vergonha de si mesmas, porque não se acham atraentes ou por vergonha,  achando que as pessoas vão rir.
Eu me identifiquei muito com esse caso, porque muitas vezes deixava de usar óculos por vergonha e por que tinha medo das pessoas mangarem e isso me prejudicava bastante. Era muito difícil, principalmente, quando era para pegar coletivo para ir à aula ou para trabalhar. Às vezes eu perdia ônibus por ter dificuldade de enxergar, quando conseguia ver já estava passando. Tenho miopia, não consigo enxergar muito bem de longe. Essa é a maior dificuldade que eu enfrento hoje.
No documentário também apareceram algumas imagens  meio distorcidas e uma mais nítida. Eu achava que quando eles colocavam os óculos a imagem ficava viva e quando tirava ficava nublado, mas não era só isso... As imagens que ficavam distorcidas eram da cidade urbana e as imagens que eram vivas eram de natureza, eram paisagens. Isso mostra que às vezes deixamos de enxergar a beleza que realmente importa e observamos só a luxúria.
           O documentário terminou com o nascimento de um bebê, foi  a primeira vez que vi e um parto sem corte, foi lindo, e terminou quando o bebê abriu os olhos .Depois disso, a professora  discutiu sobre o documentário na sala e  disse que chamou a tenção dela o fato de muitas pessoas, na hora do filme, estavam saindo e ela perguntou aos alunos o porquê disso. Uns disseram que o filme “era muito parado” e outros disseram que “não fazia muito a sua praia”. Eu achei legal. O filme realmente era parado, mas aprendi e muito com aquelas pessoas, eu acho que me identifiquei com cada uma delas, por ter os mesmos problemas. A professora também falou sobre os pontos positivos dos textos e das imagens nubladas que tiveram no documentário. Depois ela informou que os alunos iriam fazer uma entrevista com pessoas sobre sua leitura nas escolas e depois fazer uma narrativa no blog sobre o que a pessoa respondeu; esse é o nosso novo trabalho. Depois tivemos novamente a roda de conversa com Milena, Melissa, Thiago e outro. Bom, isso é tudo! Até a próxima, beijos….


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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Aula 5


Narrativas digitais

        Na aula de hoje foram mostrados outros blogs; uns melhores do que outros. A professora também deu uma chance aos alunos que não postaram todas as aulas. Uns dos blogs mostrados foram das irmãs Milena e Melissa, o que chamou a minha atenção foi o da Melissa. Esse fico muito interessante, porque ela se apresentou do começo do blog. Como assim? Disse o seu nome completo, quantos anos tinha, seu signo e o que gosta. Foi isso que diferenciou dos outros. Também foi mostrado o blog da Juliana, do Antônio, do André, e novamente foi mostrado o do Thiago-acho que a professora está pegando no pé dele. Durante isso tudo, quase dormi na sala por causa do cansaço. Não é fácil sair de Atalaia 3:30 da manhã para pegar transporte complementar para poder trabalhar e depois do trabalho estudar e chegar em casa depois das 20:00 ou mais. É muito cansativo, às vezes acho que estou no meu limite, mas eu olho para minha irmã e minha mãe e me dão forças para continuar, porque elas são lutadoras. Minha família é minha fortaleza, eu queria ser a metade da pessoa que minha irmã é. Ela já e formada em Letras. Também tenho muito orgulho dela, porque ela é uma vencedora.
       Continuando a aula... Ela tirou alguns dúvidas sobre intertextualidade, falou mais sobre as narrativas digitais; a professora falou que devemos ter um fonte de inspiração: uma delas Rubens Alves. Ela gostou mesmo desse autor. Particularmente, não acredito em amor eterno.
        O tema da narrativa digital desse ano é “o leitor que a escola te formou”. Houve algumas mudanças em relação ao ano passado, porque no ano passado, na minha antiga turma era tema escolhido pelo próprio aluno e era mais fácil. Foram vistas outras narrativas, todas eu já tinha visto. Os temas eram muito legais. Um dos temas foi “Tráfico de drogas”, “Consumismo” e sobre “Os jovens e suas casas nas ruas”, um tema melhor do que o outro, mas ninguém conseguiu superar a minha narrativa do ano passado com o título “O ‘Bem’ amado” que falou sobre o alto valor do feijão e o que pode substituí-lo; o que tem mais fonte de ferro e vitaminas do que o feijão, nesse caso o grão de bico. Tudo vocês poderão conferir logo abaixo .
          Na aula tivemos, ainda, revisão dos assuntos vistos na sala de aula, e para finalizar tivemos novamente a roda de conversa com mais quatro alunos. Nenhum dos livros que foram mostrados me interessou. Deve ser por que gosto de livro mais focado na primeira pessoa e que seja romance. Foram escolhidos alguns alunos para na próxima aula apresentarem. Quase ninguém queria, não sei se era vergonha ou se os alunos eram tímidos demais, visto que praticamente foram forçados a fazer a roda de conversa. Bom isso é tudo! Eu espero que curtam o vídeo... Beijos e até a próxima!



Aula 4

”O amor eterno”

     Nesta quarta aula foram mostrados alguns blogs de alguns alunos, foram falados os pontos positivos e negativos. Os alunos que mostraram os blogs foram Thiago, Ewerton e André. A professora Andreia elogiou muito o blog deles, ela leu a narrativa do César Augusto.
      Depois a professora explanou sobre a relação eu e o outro no universo da leitura e escrita, a intertextualidade, interdiscursividade, o universo da leitura e suas perspectiva de hoje. Foram vistos também duas crônicas: uma foi “mil e uma noite” de (Rubens Alves) e a outra não recordo o nome no momento, porque não comprei a xerox.
        A professora perguntou aos alunos qual foi a beleza dessa crônica. Um dos primeiros a falar foi o Thiago que disse que tudo foi lindo, alguns alunos disseram que um dos pontos positivos foi quando o sultão conheceu Sherazade que apresentou o verdadeiro amor para ele, mas a professora respondeu que não; o ponto positivo é o amor eterno. Esse é o ponto alto da crônica, para exercitar um pouco teve uma canção com Tribalistas e a música “Já sei namorar”, música que foi um dos temas da Eurocopa.   Música fala também sobre amor. É um bom texto, porque o ator deixa claro o seu bom posicionamento ; toda linguagem do texto tem interdiscursividade, há traços característicos na música e nas crônicas. A crônica tem o sujeito pós- modernidade, que está em jogo e os valores.
        E também vimos narrativas digitais: alguns vídeos foram mostrados - alguns eu já tinha visto, já que foram dos meus colegas do ano passado. Que saudade deles! No final da aula tivemos roda e conversa, muitos faltaram e por isso tivemos só duas apresentações. Até o próximo diário de bordo.


domingo, 12 de fevereiro de 2017

Aula 3

3. Aula

            Na terceira aula não pude comparecer por motivos pessoais, mas o que me informaram foi que a aula foi mais voltada para as dúvidas dos alunos em relação ao blog. Muitos alunos tiveram e ainda têm dificuldade para fazer. Realmente é difícil, mas quando se pega o jeito se torna fácil.
            No final da aula, a monitora Thatiane deu uma aula de como fazer um blog; o que ele tem que ter e tirou algumas dúvida dos alunos. Mesmo com tudo isso ainda restaram dúvidas. E essas só vão ser tiradas quando todos os alunos tiverem com a mão na massa, cada um nos seus blogs, quando cada aluno fizer o seu.

Na próxima aula vamos ter um trabalho com o novo texto, chamado” Mil e uma noites” - belo nome-, mas espero que o trabalho seja tão bom quanto o nome. Além de tudo isso, tiveram também roda de conversa. Queria muito ter participado, mas não pude, então espero vocês no próximo diário de bordo.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Aula 2-Imagem

                                     Imagem
Aula 2

Da leitura e da escrita introdução suas perspectiva são três pares:
Concepção leitura e escrita
Diferentes usos de linguagem
Elementos de Textualidade, coesão, coerência, aceitabilidade, informalidade, situacionalidade, inferência, intertextualidade.

      Ponto de vista inicial, fontes não há separação escrita e leitura, audição é muito importante tem algumas pessoas que não sabem escrever, mas sabem ser autênticas pela forma de falar. Isso se dá pelo seu conhecimento.

     No capítulo 1 do texto “Das tábuas da lei á tela do computador”, sabemos que a arqueologia da leitura no segundo parágrafo tem três  perspectivas conjuntivas, a língua em instrumento de comunicação instrumental sociológica.

     Arco da linguagem o primeiro momento produção na escrita oralidade, leitura, lendo ou escutando e a recepção no segundo momento a escrita e leitura e a oralidade vêm juntas, uma depende da outra.
Questões de textualidade o universo da leitura e escrita perspectivas linguística textual unidade de texto.

      Também foi dito na segunda aula, na roda de conversa, que e cada aula vamos trazer o nosso livro preferido e falar sobre ele. Tivemos também algumas narrações lidas na sala que vai ser postada no blog. Isso é tudo, até a próxima aula no diário de bordo.

Aula 1


 Na 1 aula foi visto o que é leitura e produção de texto; a professora Andreia mostrou alguns livros que já leu e que está lendo, ela fez isso pra nos incentiva a ler. O que mais gostei foi o livro Malala , um livro baseado em história real, no qual há uma menina que lutou por seu direto à educação, já que no Paquistão mulheres são proibidas de estudar, o que é um absurdo. Mas ela lutou e conseguiu, é uma história muito bonita e triste ao mesmo tempo. A professora falou, também, que vamos ter também que trazer um livro que mais gostamos, falar sobre ele e por que nós escolhemos esse livro.
Também foram vistos uns blogs de alunos, alguns exemplos  de como seria um blog, porque nesse período iremos apresentar um também. É difícil para alguns alunos que nunca fizeram, mas para mim não, porque eu já fiz, então não será difícil. O tema do blog será “Diário de bordo”. Interessante o tema, além disso  nesse blog teremos uma narrativa com o tema “Que leitores são vocês e como foi que a escola te formou?”.
Depois disso tivemos um atividade para casa: uma pesquisa na internet  sobre obras para leituras e ler um texto com o tema ” Das tábuas da lei á tela do computador” dos escritores Marisa Lajolo e Regina Zilberman .  A monitoria, no final da aula, deu algumas dicas aos alunos para ficar melhor para nos comunicarmos uns com outros através do watsapp, e e-mail que será da turma toda. Esse foi mais  um diário de bordo Até a próxima e confiram abaixo a narrativa, beijos.....



                                                           http://www.huffpostbrasil.com/aina-cruz/livros-essenciais_b_7132312.html           

Aula 1

     
Narrativa

      “Que leitores são vocês, como a escola te formou?”

Na minha infância não foi fácil de estudar, tive muitas dificuldades e poucos recursos também; como toda escola pública não tinha livro para incentivar os alunos a estudar, era só conteúdo e pouca leitura, além disso  havia, também, os professores que nunca incentivavam, então foi difícil e hoje em dia  eu não sou ligada a livros, não gosto de ler, nunca tinha lido um livro  inteiro  até entrar na Faculdade de Letras. Mesmo hoje é difícil, não gosto de ler, embora  saiba que é importante, mas não sou ligada e isso não só se deve a minha escola. Ajudaria se naquele tempo tivesse livro para ler, se os professores fosse mais focados.

Eu sei que não é só culpa deles, eu sei que na aquela época era difícil: faltava até giz, não tinha merenda, e os meus pais não tinham recursos para comprar livros. Então como leitora sou péssima , espero que nesse ano  eu possa ser uma leitora melhor.



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